É uma doença neurológica progressiva, de causa desconhecida, que afeta os movimentos. Ocorre a degeneração de células responsáveis pela produção de Dopamina (neurotransmissor que controla os movimentos).
O paciente pode apresentar lentificação, marcha de passos curtos, rigidez ou dificuldade para movimentar um membro, desequilíbrio, distúrbio da fala, da deglutição e na escrita (letra geralmente fica pequena). Apesar de freqüente, a presença do tremor não é obrigatória para o diagnóstico.Quando o paciente apresenta tremor, ele está presente durante o repouso, melhorando quando move o membro afetado. Essa é a principal diferença entre o tremor parkinsoniano e o tremor de outras patologias (que ocorrem durante o movimento ou ação)
A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos. Afeta ambos os sexos e todas as raças.
O diagnóstico da doença é basicamente clínico, e profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos.
Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética, líquor, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. Existem medicamentos específicos para a doença, além de procedimentos cirúrgicos indicados para casos selecionados.
A reabilitação com Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicoterapia e Terapia Ocupacional são fundamentais para o sucesso terapêutico.
Fonte:
- Lees AJ, Hardy J, Revesz T. Parkinson's disease. Lancet. 2009;373(9680):2055-66.
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